Como uma alma solitária
Meu espírito vaga
Por estradas imaginarias
Indo pela descarga.
Em tantos lugares me vejo
Sentindo o amargor de onde estou
Consumido por insanos desejos
Que me causam pavor.
Sombras se erguem do chão
Vindas dos meus sonhos escuros
Pela rua minhas lágrimas vão
Desenhando o futuro.
Cansado, nesse lugar estranho
Sinto-me em casa
A chuva me dá banho
Na minha cova rasa.
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