domingo, 10 de julho de 2011

Poema da morte

Poema da morte 

Imploro-te
Mata-me
Dilacera-me o peito
Corta-me inteiro
Parta-me ao meio.


Deixa-me ouvir meus gritos
Joga-me no chão e pisa-me
Cuspa-me o corpo 
Limpa esse espírito imundo e tosco.


Seja cruel e bruto
Tira-me sangue das veias e deixa escorrer pelo rosto
Acaba com esse eu roto
No sofrimento me conserta aos poucos.


Põe-me uma coroa de espinhos
Coloca correntes em volta de mim
Derrama álcool e queima-me
Não tenha pena
Faz assim.


Liberta-me da vida
Não quero ver mais esses olhos no espelho
Da-me a morte gloriosa e querida
Com o punhal dos anjos,mata-me,de joelhos....


by:Edilson

Um comentário:

  1. Belo poema, gostei da estrofação e da ritmica dele.
    Ah, quando puder pesquise essa banda Bela Morte é boa!
    abraços

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