Poetas noturnos
Somos duas almas a esmo
Nesse mundo ao avesso
Nosso caminho é o mesmo
Espíritos soturnos que dividem o berço.
Sentimos o que não entendemos
Escrevemos para aliviar nossas dores
Enquanto admiramos a noite,sangramos
Oh,vida cheia de pavores.
Quando nada faz sentido
O corpo sente a navalha furar a carne
Para curar os estigmas escondidos
E secar as lágrimas da face.
O vinho nos torna ébrios
Entorpecidos seguiamos esse caminho
Fortes a cada amanhecer sombrios
Aprendemos a seguir sozinhos.
by:Edilson
Nenhum comentário:
Postar um comentário