domingo, 3 de julho de 2011

Ninguém

Ninguém







Olho ao redor
Mas em volta não há nada
Sombras ganham formas e eu tento toca-las
Não consigo.


É impossível,elas não respiram.


O medo me abraça
E como um cobertor gelado me envolve em seus braços.


É trites conversar com a solidão e as paredes
Escutar o seu próprio eco ser a pergunta e a resposta
Lentamente enlouqueço.


Aos poucos me deito neste chão sujo
E mergulho numa endoscopia de mim mesmo.
Fecho os olhos para esquecer o nada a minha volta.


Sombras e suas formas
É noite e eu choro.


by:Edilson

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