sexta-feira, 8 de julho de 2011

Chuva ácida

Chuva ácida 

 Lancei-me ao vento
Desvairado e confuso
Consumido e sem alento
Nesse árduo percurso.

A chuva desce aos poucos
Tão quente quanto brasa
Queimando meu corpo
E derretendo minhas asas.

O sangue das veias cai
Pelas águas dessa tempestade
Meu grito se volta pra dentro e não sai
Diluído em saudade.

Meu corpo se dissolve
Entre gemidos e gritos
Dentro da minha alma chove
Exorcizando meu espírito.

by:Edilson

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