quinta-feira, 12 de maio de 2011

Pranto

Pranto  



Lágrimas solitárias caem
Um grito interior ecoa
Sangue dos meus olhos saem
Apenas uma alma no chão a toa.


Os dias em claro que por ti velei
Diluem-se em nada
Noites perdidas que acalentei
A lua me olha do alto-linda e pálida.


Hoje outro em teus braços estava
Beijou-te a boca e o corpo
Ele tem o que não me davas
O teu mal insano e louco.


Meu peito descansa em dor
Sinto o gosto da amargura nos lábios
Meu sofrimento incolor
Vindo do fundo dos meus olhos molhados.


by:Edilson

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