De joelhos perante o nada estou
Sangrando enquanto respiro
Pedaços de mim que o tempo apagou
Cacos de vidro brilham enquanto me mutilo.
Promesas de um condenado sofrido
Lamurias de uma alma caida
No ar a voz de um anjo do escuro
Amante pagão na noite translucida.
Das covas os morribundos se erguem
Irmãos da morte que vieram a meu consolo
Dedos cálidos de mãos frias que me seguem
Rumo as trevas ao repouso.
Anjos negros me levam nos braços
Consertam meu espirito e meu corpo
Descanço em minha lapide meu cansaço
Fecho os meus olhos e me consumo em fogo.
by: Edilson
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