Morrer
A dor que me afuda o peito
É maior que o corpo que o carrega
Há um vulto parado a meu leito
Velando minha morte certa
Queimo de dentro pra fora
Meu suor borbulha na minha pele quente
Alucinações ganham corpo e forma
Minha garganta solta um grito torturante.
Vejo um anjo negro a meus pés de joelhos
Minhas mãos tentam desesperadamente tocá-lo
Sinto seu toque arrefece-me como gelo
Ele levanta e me pega nos braços.
Ouço o farfalhar do seu manto
Ao seu lado não sinto medo
Flutuamos na noite pelo vento brando
Morrer é atravessar o espelho.
By:Edilson
Nenhum comentário:
Postar um comentário