sábado, 12 de fevereiro de 2011

Perdido

Perdido

Uma alma corre desesperada
Dias tristes se apagam ao anoitecer
Ela tropeça e cai na calçada
Uma lua pálida chora não sei porquê.

Soldados se erguem das sombras
A cavalaria negra dos esquecidos
Ela olha para o exército emergindo em ondas
Ergue uma a mão,um lamento mudo.

Seu sangue cae lentamente das veias
Memórias que não ganharam formas
Uma vida tão distorcida e alheia
NUma realidade fria e torta.

Numa poça de água à frente,um reflexo
Olhos banhados de lágrimas tristes
Neles uma alma nua no inferno
Clamando por sua vida inerte.

by:edilson






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