sábado, 12 de fevereiro de 2011

Dor silenciosa

Dor silenciosa


O silêncio corta aos poucos minha pele
Choro calado para o eterno nada
A fachada mais triste,um sorriso leve
Minha dor é cruel,terna e amada.

Uma taça de vinho no meio da mesa
Lábios solitarios tentam saciar a sede
Mãos tentam pega-la,sem leveza
Os cacos de vidro se espalham e entram em minhas veias.

Lágrimas vermelhas ferem o corpo
Pedaços de sofrimento correm pelo meu sangue
Posso suportar essas chagas de fogo
Enquanto grito dilacerado frases incoerentes

Disfaço-me em pedidos de socorro
Um punhado de areia no vento
Um clamor amargo e oco
Diluido nesse(mudo)lamento.

by:edilson

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