sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013
Sombras do que (não) sou
Sombras do que (não) sou
Não tenho morada certa
Sou filho da noite e escureço
Pelo vento me lanço como uma porta aberta
E nas estrelas distantes adormeço.
Não sei do que sou feito
Orvalho murcho adormecido
Gotejando nas areias do tempo desfeito
Por vezes deito em túmulos apodrecidos.
Respiro a poluição do meu peito
Ou mesmo o inebriante perfume das velas
Faço da lua um amuleto
Rezo em pé no alto das janelas...
Sou sombra vazia e nada sinto
Roto, carregado de infinito
Essa negação já não faz sentido, pois minto
Não acredite nisso tudo que foi dito...
Pedro silva
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário