quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Preces silenciosas


Preces silenciosas

Eu e a escuridão de mãos dadas
Eu aos tropeços enquanto Ela me guia
Seguimos lado a lado um par de pegadas
A noite se estende infinita e fria.

Murmuro algo ao vento
Uma prece silenciosa sem retorno
Paramos numa pedra,sento
Olho para o céu morno.

Tudo me foi roubado
Até meu desejo mais bobo foi tomado
Suporto tudo isso calado
Mesmo sabendo que ele está ao teu lado.

De joelhos grito,um coração desesperado
A escuridão me engole,fecho os olhos e choro
Rezo para que esteja acabado
Você é o que à NOITE imploro...

Pedro Silva

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