quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Meu sangue


Meu sangue

Quando vi meu sangue vibrante
Soube que iria mais fundo
Nesse desespero gritante
Cravar a navalha mais a cada segundo.

Doce torpor
Que me tolda os sentidos
A redenção em cor
No líquido contido.

Crava...
Desce...
Lava...
Fenece...

Estou leve solto
Bêbado, embriagado
Em trevas envolto
Pelo meu sangue apaixonado.

by:Edilson

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