quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Folhas secas

Folhas secas

Uma canção triste ecoa
Eleva-se na noite adentro
Aos ouvidos uma sensação boa
Enquanto uma lágrima se perde cá dentro.

As horas congeladas
Ferem em silencio
A dor nos lábios disfarçada
Meu eterno vilipêndio

Uma folha se vai
Levemente pelo vento
No chão agora jaz
Despedaçada ao relento.

Clamor mudo
Nas teclas de um piano
Folhas secas ao fundo
Ah, poema insano.

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