terça-feira, 9 de agosto de 2011

Amargurado


Amargurado

Perfeitamente merencório
Metido em si mesmo
Sombrio e néscio
Filho do ermo.

Olhar nefasto
Todo circunspecto
De pífio gesto
Ominoso decerto.

Alma corroída
Assombrado e louco
Amante de cada ferida
Morrendo, sozinho, aos poucos.

Dentes amarelos
Moldado de enganos
Cheio de flagelos
A vida lhe causou tantos danos.

By:Edilson

Um comentário:

  1. Adorei esse.
    Palavras pouco comuns, ritmica boa.
    Bom poema!
    tenha um bom fim de tarde

    Angel of Chaos

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