Amargurado
Perfeitamente merencório
Metido em si mesmo
Sombrio e néscio
Filho do ermo.
Olhar nefasto
Todo circunspecto
De pífio gesto
Ominoso decerto.
Alma corroída
Assombrado e louco
Amante de cada ferida
Morrendo, sozinho, aos poucos.
Dentes amarelos
Moldado de enganos
Cheio de flagelos
A vida lhe causou tantos danos.
By:Edilson
Adorei esse.
ResponderExcluirPalavras pouco comuns, ritmica boa.
Bom poema!
tenha um bom fim de tarde
Angel of Chaos