Dói viver
Eu queria não existir
Não está aqui hoje(de pé)
Assim as lágrimas não precisariam cair
A tanto perdi a fé.
Dói tanto levantar de manhã
Saber que tudo ainda é igual
No peito o mesmo afã
Que só me faz mal.
Às vezes tento fugir
Escapar,me ocultar
Mas a solidão está aqui
A mim assombrar.
Queria ter forças o suficiente
Uma coragem viva
Para acabar com isso finalmente
Farei mais uma tentativa.
by:Edilson
segunda-feira, 15 de agosto de 2011
Cada lágrima
Cada lágrima
Eu queria ser forte
Rir de tudo e de todos
Acreditar em mim e na sorte
Ter o pensamento de um doido.
As estrelas perdem o brilho
Aos poucos as luzes se apagam
Ao longe o som dos grilhos
É quando os tristes vagam.
Desisto de mim
Dessa vida amarga
Liberto-me enfim
Dessa pesada carga.
Em pé no meu quarto
Um anjo negro do meu lado
O mesmo que fez meu parto
Chorando calado...
By:Edilson
sábado, 13 de agosto de 2011
Desespero
Desespero
Corro por ai feito louco
Corto com os dentes meu corpo
Olhar desvairado e fosco
A insensatez no topo.
Espírito desesperado
Mutilado e sofrido
Por sombras amparado
Em trevas perdido.
Gritos, gemidos
Agulhas na pele, suspiros
Lentos, profundos... Sofridos
Um silvo longo... Um tiro.
Um coração parado
A dor ainda pulsando nas veias
O sangue vibrante derramado
Marchando a areia.
by:Edilson
Velando a noite
Velando a noite
Há um jovem na calçada
Pensativo e deprimido
A lua o olhar calada
Suas lágrimas ouvindo.
A chuva cai
Forte e insípida
Ele levanta e sai
Caminhando pela rua comprida.
O vento açoita-lhe semblante
Gélido e afiado
Seu sangue pulsa vibrante
Suportar é tão pesado!
Agora de joelhos, sem sorte
Numa floresta remota
Esperando a tão temida morte
Para levá-lo por outra rota
by:Edilson
sexta-feira, 12 de agosto de 2011
Alma da noite
Alma da noite
Gemidos surdos
Saidos de um ser do escuro
Um anjo do submundo
De traços tristes-ar duro.
Caminha roto
Curvado e pesaroso
Desfigurado e torto
Esfolado em carne e osso.
Reflexo de uma vida fúnebre
De olhar irascível
Uma alma lúgubre
Atroz e terrível.
Emanando asco
Vindo das profundezas
Já gasto e fraco
De diabólica beleza.
by:Edilson
Gemidos surdos
Saidos de um ser do escuro
Um anjo do submundo
De traços tristes-ar duro.
Caminha roto
Curvado e pesaroso
Desfigurado e torto
Esfolado em carne e osso.
Reflexo de uma vida fúnebre
De olhar irascível
Uma alma lúgubre
Atroz e terrível.
Emanando asco
Vindo das profundezas
Já gasto e fraco
De diabólica beleza.
by:Edilson
Amanhecer sangrento
Amanhecer sangrento
Mais uma vez aqui
Rodeado por pensamentos
Que não me deixam dormir
Consumido-me a todo momento.
Enquanto as horas correm
Lenta e dolorosamente
Os devaneos a lucidez sorvem
Como ácido na mente.
A noite está indo
A lua vai perdendo a palidez
As estrelas caindo
E o alvorecer vem mais uma vez.
Manhã clara e fria
Paredes amareladas
Lágrimas sangrentas no começo do dia
Tenho que suportar ainda essa vida deflorada.
by:Edilson
terça-feira, 9 de agosto de 2011
Amargurado
Amargurado
Perfeitamente merencório
Metido em si mesmo
Sombrio e néscio
Filho do ermo.
Olhar nefasto
Todo circunspecto
De pífio gesto
Ominoso decerto.
Alma corroída
Assombrado e louco
Amante de cada ferida
Morrendo, sozinho, aos poucos.
Dentes amarelos
Moldado de enganos
Cheio de flagelos
A vida lhe causou tantos danos.
By:Edilson
Inocncia
Inocência
Trago no olhar a pureza
Acredito tão facilmente
Em tudo vejo beleza
Sorrio doce e perfeitamente.
Ah, momento perfeito
Tão perto e distante
Em sonhos alados me deito
Simples, suave e brilhante.
Palavras soltas e singelas
Tolas, serias e engraçadas
Ah, pureza bela
Que em troca - pede nada.
A simplicidade de um anjo puro
Meigo, sincero - um encanto
Às vezes tão imaturo
A inocência que cativa tanto.
by:Edilson
domingo, 7 de agosto de 2011
Você me moldou
Você me moldou
Lágrimas silenciosas
Foi o que restou de mim
A dor e as cicatrizes ciosas
O sofrimento sem fim.
Ódio é o que tenho pra oferecer
Um coração aos pedaços e gasto
Tudo aquilo que nutri de você
Transformmou-me neste ser insensato.
Fechei-me em lamúrias
Tão obscuro-amargo
Cheio de fúria
Desesperança é tudo que hoje trago.
Fizeste-me assim
Frio e atroz
Estou pronto enfim
Cruel e feroz.
bY:Edilson
sexta-feira, 5 de agosto de 2011
Abortado
Abortado
Traços tortos
Bela dor no olhar
Sujo comos os porcos
Desfigurado esgar.
Inútil pensamento
Nada além,apenas o fim
Puro excremento
Que sai de dentro de mim.
Incolor asco
Atroz furor
Uma vaca no pasto
Mostrando a nudez,sem pudor
Besta e tolo
Verme pomposo
Ve-te dá-me nojo
Aborto,material do meu enjoo.
by:Edilson
quinta-feira, 4 de agosto de 2011
Folhas secas
Folhas secas
Uma canção triste ecoa
Eleva-se na noite adentro
Aos ouvidos uma sensação boa
Enquanto uma lágrima se perde cá dentro.
As horas congeladas
Ferem em silencio
A dor nos lábios disfarçada
Meu eterno vilipêndio
Uma folha se vai
Levemente pelo vento
No chão agora jaz
Despedaçada ao relento.
Clamor mudo
Nas teclas de um piano
Folhas secas ao fundo
Ah, poema insano.
terça-feira, 2 de agosto de 2011
Por você
Por você
Estou aqui
Ferido e cansado
Aprendendo a sorrir
Mesmo em lágrimas banhado.
Sinto muito
Não queria te nachucar
Fazer-te chorar não é justo
E poluir teu ar.
Tenho que te dizer
Embora eu seja um besta
Que suportei por você
Pra ver outra vez a lua perfeita.
E te prometo
Que mesmo com essa vida vã
E os defeitos
Acordar amanhã...
by:Edilson
Música
Música
O som do vento
Embala, guia- ah melodia
Pará o tempo, eu sento- ao relento
Viajo,disfarço,relaxo - minha fantasia.
Eu canto
Alto, claro (sem palco)
Grito e rio tanto
Fora de ritmo (um fisco).
Faço tom errado
Uma nota aguda é a chave
Pra disfarçar o "semitonado"
É só abusar no grave.
Ah, como lava a alma
Ajuda a esquecer
Purifica, dá calma
Liberta o que há dentro de você.
by:Edilson
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