terça-feira, 28 de junho de 2011

O mal que há em mim

O mal que há em mim  

Ah,como eu queria gritar
Um grito que fizesse acordar o mundo
Uma voz no vento a te dilacerar.
E entrasse em teu ouvido até o fundo.


Aprendi a sentir tua ira
Tu,mãe desnaturada,assim me moldaste
Sou teu filho pagão e carrego a dor que tu nutriras
Sob tuas correntes me feriste.


Tornei-me aquilo que você não queria
Hoje devo te agradecer,enfim
Lembro que essas palavras você me dizia
Celebro então o mal que há em mim.


Eu,feito de pedaços
Filho do carbono
Carrego duros traços
De mim ninguém é dono.


by:Edilson

2 comentários:

  1. Excelente poema com traços Augustianos.
    Triste e fatal.
    Parabéns pela obra!!!
    Abraços

    Angel of Chaos
    from Exaudi Vocem Meam

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  2. Primeira leitura e gostei do que li!
    Parabéns, visitarei mais vezes e com mais calma!
    :)

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