Ah,como eu queria gritar
Um grito que fizesse acordar o mundo
Uma voz no vento a te dilacerar.
E entrasse em teu ouvido até o fundo.
Aprendi a sentir tua ira
Tu,mãe desnaturada,assim me moldaste
Sou teu filho pagão e carrego a dor que tu nutriras
Sob tuas correntes me feriste.
Tornei-me aquilo que você não queria
Hoje devo te agradecer,enfim
Lembro que essas palavras você me dizia
Celebro então o mal que há em mim.
Eu,feito de pedaços
Filho do carbono
Carrego duros traços
De mim ninguém é dono.
by:Edilson
Excelente poema com traços Augustianos.
ResponderExcluirTriste e fatal.
Parabéns pela obra!!!
Abraços
Angel of Chaos
from Exaudi Vocem Meam
Primeira leitura e gostei do que li!
ResponderExcluirParabéns, visitarei mais vezes e com mais calma!
:)