domingo, 17 de abril de 2011

Deusa Fria

Deusa Fria
Ela caminha em silêncio soturno
De pés descalços e sujos
Com seu vestido negro e noturno
A Deusa pálida,perdida no mundo.

Lágrimas secas ao vento
O farfalhar de seda pelos cantos
A dor que atravessou os portões e o tempo
Ela corre pela noite aos prantos.

Desespero maldito e vivo
O desejo de sangue líquido
Duelo de corações,corpo e espírito
Uma faca contra a carne-um grito!

A noite despeca aos poucos
O sol se esconde sob o cinza opaco e belo
Na neve uma mancha de sangue-um corpo
Um corvo canta numa linda manhã de inverno.

by:Edilson



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