quinta-feira, 9 de agosto de 2012

Senhor da dor


Senhor da dor

Eu filho do pó
Da escuridão feito e nascido
Galgando na noite só
Feito de poeira incerta,erguido!

Cálidos calos herdei
Deram-me as cinzas de um pecado
Para não errar mais uma vez
Mas carrego-o nas veias lacrado.

Sou filho do nada
Anjo torto e sem asas
Deram-me a alma mais triste e calada
E equilibro-me sob brasas.

Trago rugas de um velho
Agora crescido,já gasto
Mesmo buscando todos os atalhos
Tenho de sofrimento o peito vasto.

By:Edilson

Um comentário:

  1. sóbria comentarei algo sobre...
    assim...
    sem expressar tanto de mim.
    não,
    não direi que sou igual a ti.
    não, definitivamente não assim!

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