Lua negra
Vi meu rosto em lágrimas na lua
Minha face solitária e fria
Pelas areias desertas minha alma nua
E a noite triste virou dia.
Nas sombras me lancei ao nada
Queria sentir aguas gélidas
Beber a eternidade embalada
Enfim,sumir nos braços da Deusa cálida.
Em cada canto da noite me sinto inteiro
Ouvindo a canção da lua cheia
No vai e vem das ondas e seu cheiro
Eu ia através da noite meia.
E vi ali me chamando
Uma vontade louca de me jogar
Sem rumo guiado pelo luar e andando
Eu sabia que não mais iria voltar.
Olá,Edilson!
ResponderExcluirSou a Rafaela,do blog The Dark Open Door,adorei esse poema,aliás,estou gostando de muitos por aqui,parabéns pelo blog.
Abraços!