Auto-retrato
Os dias vão seguindo como antes
Folhas de outono na calçada
Porta-retratos vazios na estante
E em cada canto da casa luzes apagadas.
Fantasmas de sentimentos no peito
As janelas da alma violadas
Uma figura disforme no leito
Coberta de teias de aranha e promessas abandonadas.
A torneira chora a lágrima que não tem mais
Paredes cheias de cicatrizes profundas
No relógio às horas congelaram lá trás
Mas há algo que nunca muda.
Um coração aos pedaços esperando uma vida
Um sofá cheio de buracos e lembranças
Cadeiras, mesas e esperanças caídas
Reformar o que não tem conserto um dia cansa.
Pedro Silva
Auto-retrato
Os dias vão seguindo como antes
Folhas de outono na calçada
Porta-retratos vazios na estante
E em cada canto da casa luzes apagadas.
Fantasmas de sentimentos no peito
As janelas da alma violadas
Uma figura disforme no leito
Coberta de teias de aranha e promessas abandonadas.
A torneira chora a lágrima que não tem mais
Paredes cheias de cicatrizes profundas
No relógio às horas congelaram lá trás
Mas há algo que nunca muda.
Um coração aos pedaços esperando uma vida
Um sofá cheio de buracos e lembranças
Cadeiras, mesas e esperanças caídas
Reformar o que não tem conserto um dia cansa.
Pedro Silva
Os dias vão seguindo como antes
Folhas de outono na calçada
Porta-retratos vazios na estante
E em cada canto da casa luzes apagadas.
Fantasmas de sentimentos no peito
As janelas da alma violadas
Uma figura disforme no leito
Coberta de teias de aranha e promessas abandonadas.
A torneira chora a lágrima que não tem mais
Paredes cheias de cicatrizes profundas
No relógio às horas congelaram lá trás
Mas há algo que nunca muda.
Um coração aos pedaços esperando uma vida
Um sofá cheio de buracos e lembranças
Cadeiras, mesas e esperanças caídas
Reformar o que não tem conserto um dia cansa.
Pedro Silva